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‘LINHA DIRETA’: Imprensa nacional relembra barbárie de Queimadas e destaca celeridade na investigação da Polícia Civil

publicado: 12/05/2023 20h31, última modificação: 12/05/2023 21h28
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O estupro contra cinco mulheres – duas delas assassinadas – que marcou a cidade de Queimadas (PB), no ano de 2012, foi relembrado nessa quinta-feira, 11 de maio, na nova versão do programa Linha Direta, da Rede Globo de televisão. Além do caráter macabro dos crimes, a celeridade com que a Polícia Civil elucidou o caso também ficou evidente aos telespectadores. 

Na noite do sábado 11 de fevereiro de 2012, os irmãos Eduardo dos Santos Pereira e Luciano dos Santos Pereira promoveram uma festa em sua residência e convidaram vários amigos. Horas depois, já na madrugada do domingo, eles simularam uma invasão de assaltantes encapuzados, levaram cinco mulheres para compartimentos específicos da casa e cometerem os estupros. 

Reconhecido por uma delas, Eduardo resolveu tirar Michele Domingos e Izabella Pajuçara da casa para assassiná-las. Michele conseguiu pular do carro no qual elas foram obrigadas a entrar, mas Eduardo retornou o veículo e efetuou vários disparos contra ela, que foi a óbito no local. Isabella foi levada a uma estrada de terra, onde também foi assassinada a tiros.

Na manhã do domingo, a Polícia Civil já estava de posse dos indícios suficientes para prender os suspeitos em flagrante. Alguns deles chegaram a participar do velório das meninas, sem saberem que estavam sendo monitorados pelos investigadores. 

A delegada que presidiu as investigações à época, Cassandra Duarte (atualmente delegada-geral adjunta da Polícia Civil), foi uma das entrevistadas no programa. Ela deu detalhes do caso e disse que, em poucas horas, as equipes policiais já estavam em Queimadas, colhendo todos os indícios e provas relacionados ao fato.

Oito pessoas foram presas e condenadas. Eduardo, sentenciado a 108 anos de prisão, fugiu do presídio PB-1 em novembro de 2020. Ele está sendo procurado pelas polícias.

 

Rapidez e eficiência 

 

O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo – que à época era superintendente em Campina Grande e municípios da região, entre eles Queimadas – disse que a rapidez na elucidação de crimes é uma marca da Polícia Civil paraibana.

“Perceba que este caso, o qual acompanhei pessoalmente com a doutora Cassandra, já tem mais de dez anos que aconteceu, e no decorrer dessa década nós acumulamos inúmeros outros crimes elucidados de forma rápida e eficaz pela Polícia Civil. Nossa instituição vem, ano a ano, honrando o nosso compromisso de proteger a sociedade, investigando, prendendo e levando criminosos à justiça”, pontuou André Rabelo.