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“Isso é a resposta da Polícia Civil”, afirma superintendente, sobre prisão de chefe de facção na Paraíba
Os chefes de facções criminosas na Paraíba – todos eles – estão na mira da Polícia Civil. Cedo ou tarde, todos serão presos. Foi o que disse a superintendente de Polícia Civil responsável por toda a área de João Pessoa e regiões adjacentes, delegada Maísa Félix, durante entrevista coletiva à imprensa nessa sexta-feira, 27 de janeiro.
A pauta da entrevista foi a prisão do traficante de drogas mais procurado pela polícia paraibana, atualmente. Ele é a peça-chave de uma facção criminosa que ainda estava em liberdade e vinha sendo investigado há dez meses, pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da capital.
O criminoso é condenado a 31 anos de prisão e estava foragido, morando na cidade de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife (PE). De acordo Maísa Félix, a captura do traficante dá o sinal de como a Polícia Civil está trabalhando para desarticular esses grupos criminosos no estado.
“A Polícia Civil trabalha exatamente na investigação. Essa prisão é a demonstração efetiva de que nós estamos trabalhando diuturnamente. Nós continuamos com o nosso trabalho investigativo, dando cumprimento às determinações que nós recebemos do nosso delegado-geral, André Rabelo. A sociedade fique tranquila e tenha certeza de que a nossa Polícia Civil continua trabalhando”, declarou a superintendente.
Homicídios
Apesar dos episódios ocorridos neste início de ano na capital paraibana, a Polícia Civil tem empreendido esforços impactantes contra facções criminosas. Somente neste mês de janeiro, a Delegacia de Crimes contra a Pessoa (DCCPES) da capital prendeu 18 investigados em crimes de homicídio. Envolvidos em outros assassinatos já estão identificados e sujeitos a prisões iminentes.
Mais 18 prisões
Em operação policial realizada nessa quarta-feira, 25, integrada com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Sistema Penitenciário, investigações resultara na captura de outras 18 pessoas envolvidas em crimes diversos. Grande parte delas quebrou as normas do uso de tornozeleira eletrônica e voltou ao regime fechado.
“Não daremos trégua. As forças de segurança da Paraíba, sob o comando do secretário, doutor Jean Nunes, estão prontas para qualquer que seja a missão”, concluiu Maísa.