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NO ESPÍRITO SANTO: Projeto Teleflagrante é apresentado à Polícia Civil da Paraíba

publicado: 03/11/2022 17h32, última modificação: 03/11/2022 17h32
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A Polícia Civil da Paraíba, representada por uma equipe de servidores, está visitando polícias civis em outros estados, para trocar experiências e conhecer projetos que possam ser incorporados à instituição paraibana. Desta vez, o estado visitado foi o Espírito Santo, no Sudeste do país.

Lá, foi apresentado aos nossos policiais o Projeto Teleflagrante, que consiste em otimizar as diligências nas centrais onde se registram os boletins de ocorrência. A Polícia Civil do Espírito Santo iniciou esse trabalho há um ano e já constata avanços nos objetivos traçados pela corporação.

De acordo com o assessor jurídico da Delegacia-Geral da Polícia Civil da Paraíba, delegado Kelsen Vasconcelos, o Teleflagrante permite que delegados e escrivães trabalhem em uma central remota, que faz contato permanente com os polos plantonistas presenciais.

“Esses polos funcionam apenas com investigadores. Eles recepcionam as ocorrências, atendem o público e encaminham essas demandas à central remota, onde atuam os delegados e escrivães. Nesses quase doze meses funcionando lá no Espírito Santo, a Polícia Civil capixaba constatou uma economia de recursos materiais e financeiros, além de uma otimização do efetivo policial”, disse Kelsen.

Ele destacou que o Teleflagrante resultou ainda em um maior número de indiciamentos e conclusões de inquérito, refletindo, consequentemente, em maior quantidade de prisões e de cumprimento de mandados judiciais.

“Foi mais uma importante experiência que conhecemos nesses contatos com polícias de outros estados. Neste caso específico do Teleflagrante, a Polícia Civil paraibana pretende estudar de que forma o projeto poderia ser implantado, pois é preciso considerar aspectos estruturais e de efetivo policial. Ou seja, no nosso caso, é uma ideia para médio prazo”, concluiu Vasconcelos.

Além de Kelsen, também compuseram a comitiva o investigador Jeorgy Ramalho e o escrivão João Paulo Azevedo.