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PC descobre que presidiário ordenou morte da própria companheira

publicado: 18/11/2019 17h11, última modificação: 18/11/2019 17h11

Após três anos de investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar o autor intelectual de um feminicídio ocorrido em Campina Grande, no interior da Paraíba. Nesta segunda-feira (18), equipes da Delegacia de Crimes Contra Pessoa (DCCPes) cumpriram novo mandado de prisão contra o presidiário identificado como João Batista de Oliveira.

Ele cumpre pena na Penitenciária do Serrotão, em Campina Grande, e, segundo as investigações, é o mandante da morte da própria companheira, Gardênia Thayse Solino de Lima, de 23 anos. Ela foi morta a tiros no dia 8 de setembro de 2016, no bairro do Pedregal.

De acordo com a delegada Suelane Guimarães, titular da DCCPes de Campina Grande, João Batista estava preso na cidade de João Pessoa, na época do crime, quando planejou e ordenou a execução do crime.

“João Batista ligou para a vítima e mandou que ela fosse para o bairro do Pedregal, onde pegaria uma encomenda. Quando Gardênia chegou ao local indicado, foi surpreendida e assassinada com diversos disparos de arma de fogo”, explicou a delegada.

Ainda de acordo com a policial, o crime foi motivado por ciúmes. “Ele descobriu que a vítima estava se relacionando amorosamente com outra pessoa”, acrescentou.

João Batista está preso, atualmente, no complexo do Serrotão. Ele cumpre pena por ter sido condenado por crimes de roubo e outro homicídio. “Apesar do cumprimento do mandado de prisão, as investigações irão continuar para identificar outros envolvidos no crime”, afirmou a delegada.