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Polícia Civil: As ações que têm elevado o nome da Paraíba para todo o Brasil
Suspeito de três roubos a bancos no estado da Bahia, o homem acabou preso em uma ação das polícias Civil e Rodoviária Federal na Paraíba. Outro, líder de facção criminosa no estado do Rio Grande do Norte, também esbarrou nas investigações da Polícia Civil paraibana. Do estado de Pernambuco, a vítima que teve mais de 350 aparelhos de ar condicionado roubados não poupou agradecimentos à nossa PC, pela recuperação da carga na cidade de Santa Rita (PB). O material avaliado em R$ 400 mil não tinha seguro e, se não fosse localizado, o roubo significaria a falência daquele empresário. Do Ceará, os criminosos roubaram 30 toneladas de ferro. As empresas, na iminência de perderem cerca de R$ 200 mil, também receberam seu produto de volta.
Em volta da Paraíba, todas as unidades federativas têm histórias para contar sobre a nossa Polícia Civil. Sem irmos muito longe no tempo – março de 2021 –, basta lembrar o helicóptero que trouxe do estado de Sergipe um assaltante de banco e uma traficante do Rio Grande do Norte. Ele, foragido de um presídio de Pernambuco após explodirem o mudo da penitenciária. Ela, apontada como uma das mais influentes chefes da droga no solo potiguar. Ambos presos em Sergipe, graças a uma investigação da Polícia Civil da Paraíba.
Encurtando mais o tempo e extrapolando os limites geográficos do Nordeste, o Brasil inteiro e uma parte do mundo – sem exageros – noticiou uma prisão realizada pela nossa Polícia Civil. A repercussão não era para menos, diante dos fortes indícios coletados. O homem preso no dia 28 de julho de 2021, no município de Queimadas/PB, é ninguém menos do que “um dos líderes da milícia (palavras do Ministério Público)” que “mandou matar a vereadora Marielle Franco” (palavras de uma depoente em delação premiada).
Excetuando-se a prisão em Sergipe, todos esses episódios mencionados são registros dos últimos três meses. Em 90 dias, a Paraíba consegue, por meio dessas e de outras ações da sua Polícia Civil, penetrar fortemente em outros estados, ora prendendo criminosos há tempo procurados pelas polícias coirmãs, ora salvando empresas da falência e evitando o desemprego de dezenas de pais de família.
A parte ‘invisível’
Os resultados difundidos nos meios de comunicação, como a apreensão de 134 bananas de dinamites no município de Esperança, em maio, e a apreensão de quase uma tonelada de drogas na última semana (uma parcela dela em ação conjunta com a PM), são apenas a parte visível desse trabalho. Nos últimos meses, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), por exemplo, passou por um processo de reestruturação, com o objetivo de potencializar o combate às organizações criminosas.
Foi criada a Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC) com atuação em todo o estado, além da aquisição de 600 novos computadores para todas as delegacias. A instituição está recebendo novas viaturas e, no âmbito do Instituto de Polícia Científica, o documento de Identidade digital deverá agilizar determinadas demandas no IPC, sobra de tempo que será aproveitada para outros serviços.
Na avaliação do delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, a corporação vem se fortalecendo cada dia mais, adotando medidas internas que quase sempre não vêm ao conhecimento da sociedade, porém apresenta resultados que, como se observa, vão muito além dos limites estaduais.
“Temos trabalhado muito e articulado estratégias que, quando não dão resultados de imediato, certamente irão servir para novas ações policiais mais à frente. É óbvio que não podemos entrar em detalhes, pois estamos tratando de investigação e combate a organizações criminosas, mas os números e os casos divulgados pela própria imprensa revelam o quanto a Paraíba tem avançado no enfrentamento a esses criminosos”, disse o delegado-geral.
Futuro breve
Ainda dentro das ações plenamente em andamento, a Polícia Civil da Paraíba iniciou nas últimas semanas uma série de reuniões com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), para a formalização de um Termo de Cooperação entre as instituições. Uma parceria forte e que irá gerar ótimos serviços à sociedade.
O município de Mamanguape terá uma Central de Polícia Civil, projeto que já está sendo elaborado pelo setor responsável, e unidades policiais passarão por reformas em suas estruturas. O Grupo de Operações Especiais (GOE), equipe especializada em ações de alto risco, também terá a sua sede nova, em novo endereço.
“Essas e outras medidas, somadas aos procedimentos para a realização do novo concurso público da instituição, sem sombra de dúvidas irão reforçar essa luta contra as organizações criminosas na Paraíba, trazendo-nos resultados ainda melhores. Eu acredito muito nisso, porque é o cenário que se desenha”, concluiu André Rabelo.
Polícia Civil da Paraíba
Assessoria de Comunicação