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Polícia Civil da Paraíba completa 39 anos de dedicação à população

publicado: 22/08/2020 18h11, última modificação: 22/08/2020 18h11
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O dia ainda não amanheceu e policiais civis já se preparam para iniciar mais uma operação contra criminosos que atuam na Paraíba. De armas, coletes e máscaras de proteção ao novo coronavírus, eles saem de casa em meio a uma pandemia, para cumprir mandados de prisão contra suspeitos de cometer crimes violentos, como homicídios, assaltos e tráfico de drogas.

Em casa, muitos deixam familiares de corações aflitos e torcendo para que tudo termine logo e seus policiais retornem em segurança. Apesar dos riscos, operações policiais são apenas uma das muitas atividades desempenhadas todos os dias pela Polícia Civil.

A instituição comemora nesta sexta-feira (21) a marca de 39 anos de carreira e serviços prestados à população do Estado.  Formada por 2.193 servidores, a corporação foi criada em agosto de 1981, por meio da Lei Estadual Nº 4.273.

É a responsável pela investigação e apuração de crimes, encaminhamentos de inquéritos policiais ao Poder Judiciário e Ministério Público. Entre outras funções, enfrenta o crime organizado, atua em defesa da mulher, da criança e de outros grupos vulneráveis. A corporação ainda cumpre mandados judiciais, realiza prisões em flagrante delito, resgata vítimas de cárcere privado, atua em investigações para identificar e localizar autores dos delitos e indícios da participação deles nos crimes. A Polícia Civil da Paraíba alcançou marca de 51% de casos solucionados de crimes violentos letais e intencionais, os chamados (CVLI). São incluídos nesse grupo os homicídios, feminicídios e latrocínios. O índice é um dos maiores do país e coloca o Estado em destaque no ranking nacional de investigação e identificação de autores desse tipo de crimes.

O agente de investigação Ethieny Alves de Coutinho possui 31 anos de carreira na Polícia Civil da Paraíba e conhece bem essa rotina. Com 58 anos de idade, ele faz parte da equipe da Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa (DCCPes) e já perdeu a conta das operações policiais em que atuou.

O agente está lotado em uma unidade responsável por apurar homicídios que, em sua maioria, são complexos e de difícil elucidação, como a morte do agente sócio-educativo  Gabriel Taciano de Oliveira, 33 anos.

“A vítima trabalhava como agente socioeducativo da Fundação de Desenvolvimento da Criança e Adolescente (Fundac) e foi morto na praia de Jacarapé, em João Pessoa, no dia 16 de maio deste ano”, lembra o delegado Carlos Othon, que investigou o crime.

O caso, cercado de mistérios, desafiou a equipe da DCCPes desde o início.  Mas, após diversas diligências e investigações, dois dias após o crime, os policiais prenderam o homem que confessou ter praticado o delito por conta de uma dívida de R$ 500.

Apesar dos perigos extras impostos pela pandemia que chegou à Paraíba em março deste ano, a Polícia Civil continuou em atuação. Nos últimos cinco meses, a corporação adotou cuidados com relação à doença e fez ações importantes, como a prisão de quadrilhas que faziam tráfico de drogas, ataques a comércios e assaltos a entregadores de encomendas.

Agressores de mulheres e até foragidos de outros Estados, envolvidos com chacinas e explosões a bancos também foram presos neste ano por policiais civis paraibanos.

Para o delegado geral da instituição, Isaías Gualberto, os resultados mostram a dedicação dos servidores da corporação, que não se intimidam diante das adversidades da profissão.

“A Polícia Civil da Paraíba é composta por profissionais dedicados, empenhados em solucionar os crimes que vitimizam a população. São profissionais que trabalham, mesmo em plena pandemia, muitas vezes, atuando em condições de extremo perigo, arriscando suas vidas, para cumprir a sua função de proteger o cidadão”, declarou o delegado.

 

Assessoria de Imprensa. Polícia Civil da Paraíba