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Polícia Civil da Paraíba participa na Bahia de evento nacional sobre investigação de homicídios
A Polícia Civil da Paraíba, representada pela delegada de homicídios da Capital, Luísa Correia Lima, participou nos dias 26 e 27 de outubro, em Salvador (BA), da 2ª Reunião Técnica Nacional de Unidades Especializadas na Investigação de Homicídios. O evento aconteceu no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil da Bahia.
O encontro reuniu diretores de Departamentos de Homicídios de todo o Brasil para debater modelos e formas de mensurar homicídios, estratégia nacional de enfrentamento a organizações criminosas, perícia criminal e investigação de homicídios.
Além disso, os diretores das unidades de investigação de crimes contra a vida discutiram sobre um parâmetro nacional para contabilizar os índices de elucidações das investigações de homicídios.
A delegada Luísa Correia Lima lembrou que a Paraíba é referência nacional nesse assunto e foi um dos destaques do evento. “A Paraíba e Minas Gerais são referência nesse aspecto. Ambos os Estados possuem as metodologias para apontamento de elucidação dos inquéritos de homicídios que estão embasando a discussão nacional”, ressaltou a delegada.
A Polícia Civil da Paraíba possui uma metodologia própria de mensuração do esclarecimento de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), categoria que abarca todos os crimes dolosos que resultam em morte, como homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios.
De acordo com a gerência de estatística da Instituição, a iniciativa teve início em 2013, a partir de uma necessidade percebida pela Delegacia-Geral da Polícia Civil, e foi alavancada pelo Programa Paraíba Unida pela Paz, que integra ações voltadas à redução de mortes violentas no estado, com o estabelecimento de metas e acompanhamento contínuo de indicadores criminais e de produtividade dos órgãos ligados à segurança pública.
Os dados são coletados mensalmente com o apoio de planilhas eletrônicas preenchidas pelas delegacias especializadas na investigação de CVLIs (Delegacia de Crimes Contra a Pessoa - DCCPES) ou, nas regiões onde não existem especializadas, pelas delegacias seccionais da circunscrição onde ocorreu o crime. Esses dados são consolidados e analisados pela gerência de estatística, órgão ligado à Delegacia-Geral.