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Polícia Civil participa de campanha de prevenção ao suicídio entre vítimas de violência doméstica na PB
A Polícia Civil da Paraíba e demais instituições que atuam em defesa da mulher estão participando de uma campanha de prevenção ao suicídio.
O objetivo é amparar e acolher as vítimas de violência doméstica.
Segundo estudos do Ministério da Saúde, a mulher que sofre agressões dentro de casa tem 151 vezes de chances a mais de atentar contra a própria vida.
A campanha recebeu o nome de "Setembro Amarelo" e vai se estender durante todo o mês de outubro.
A Polícia Civil busca sensibilizar a população sobre o assunto e ajudar as vítimas. Para isso, disponibiliza equipes, delegacias e canais para o recebimento de denúncias.
As situações de violência doméstica podem ser comunicadas aos policiais de forma anônima e sigilosa por amigos, parentes e vizinhos da mulher agredida através dos números 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil) e delegacia online (www.delegaciaonline.pb.gov.br).
Na Paraíba, há 14 delegacias especializadas no atendimento à mulher. Além do apoio policial, as unidades ainda oferecem às vítimas assessorias jurídica, social e psicológica.
Segundo a delegada e coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher na Paraíba, Maisa Félix, as vítimas precisam ser ouvidas e amparadas.
"Em muitos casos, a mulher sofre calada as agressões e não tem coragem de denunciar. Vai ficando naquela situação e perdendo a vontade de viver até chegar ao ponto de cometer um suicídio", observa Maisa.
"É preciso que família e amigos ajudem essa mulher a sair dessa situação de violência, fazendo a denúncia de forma anônima", destacou.
Ainda de acordo com a policial, a violência contra a mulher é fenômeno crescente no mundo. "Causa adoecimento físico e mental, muitas vezes, minando até a vontade de viver das vítimas", pontuou.
Na Paraíba, as mulheres que sofrerem violência verbal, constrangimento e ameaça que não envolvam violência física ou sexual podem pedir ajuda sem sair de casa.
Por meio da delegacia online da Polícia Civil, é possível registrar queixas e pedir a medida protetiva para que o agressor seja impedido pela Justiça de se aproximar da mulher.
Assessoria de Imprensa. Polícia Civil da Paraíba