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Preso primeiro suspeito de participar de estupro coletivo em Santa Rita

publicado: 15/10/2019 22h40, última modificação: 15/10/2019 22h40

Após dois dias de investigações, a Polícia Civil conseguiu localizar e prender um homem suspeito de participar do estupro coletivo registrado no último domingo (13) na cidade de Santa Rita.

Os trabalhos foram realizados pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Santa Rita, com apoio de policiais militares.

O preso foi identificado como Bruno da Silva, de 23 anos. Ele foi localizado na Comunidade "Cadeado", em Santa Rita, nas imediações de um matadouro de animais.

Este foi o mesmo local onde a violência sexual foi praticada. Bruno foi reconhecido pela vítima como sendo um dos três homens que praticaram o estupro.

Segundo a delegada Paula Monalisa Cabral, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Santa Rita, existem provas que demonstram a participação do preso na violência sexual.

Os outros dois homens que também participaram do crime já foram identificados pela Polícia e estão sendo procurados.

A vítima, de 21 anos, se encontra internada em um hospital sob a proteção da Polícia Civil. Ela ficou muito debilitada após a violência. O companheiro dela também foi brutalmente violentado.

Segundo as investigações, o homem foi espancado por oito pessoas, sendo cinco adolescentes e três adultos. Todos foram identificados e conduzidos à delegacia nessa segunda-feira (14).

Durante uma entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (15), a delegada explicou que o casal reside na comunidade do "Cadeado" e estava ingerindo bebida alcoólica, em frente a sua residência, na companhia dos homens suspeitos de atuar no espancamento.

Ainda de acordo com a delegada, houve um desentendimento, que resultou no espancamento.

"O homem foi espancado por oito pessoas e ficou muito ferido. A mulher achava que seu companheiro estava morto. Ela saiu para pedir ajuda, quando foi vítima de estupro", explicou Paula Monalisa.

Em depoimento prestado à delegada, a vítima reconheceu o grupo como o responsável pelo espancamento. Mas não pelo estupro.

"A jovem que sofreu abusos sexuais não reconheceu nenhum desses suspeitos como autores dos estupros. As investigações irão continuar até localizarmos os outros dois envolvidos no crime", explicou a delegada.